As palavras “Haute Couture” não precisa de ser traduzida. Ela faz parte da mitologia da moda e é celebradas por grandes designers , temporada após temporada.
O nome foi criado em 1868 pelo inglês Charles Frederick Worth através do “La Chambre Syndicale de la Haute Couture Parisiense.”
A “alta-costura” é uma denominação legalmente protegida, reservada apenas as empresas que deve cumprir uma série de critérios importantissimos.
Hoje apenas 14 marcas de moda no mundo podem ostentar este nome. E Chanel faz parte deste seleta lista desde seus debuts…
Ao contrário das coleções de prêt-à-porter, que dão origem as “Semanas de Moda” ao redor do mundo, a “Haute Couture” é exclusivamente parisiense.
Este termo refere-se a roupas feitas sob medida e à mão, onde especialistes como bordadeiras, plissadeiras e plumistas – demonstrando seus profundos “savoir faire” que são muitas vezes consideradas de arte por direito próprio .
E para a coleção Couture 2016/17 que aconteceu esta semana em Paris, Chanel fez uma homenagem às suas oficinas e as famosos “mãozinhas” como são chamadas suas costureiras, sem o qual a Alta Costura não pode existir.
A decoração do Grand Palais se transforma nos ateliers da Rue Cambon – entre alfinetes, padronagens, rolos de tecido e algumas fotos cada costureira executa seu meticuloso trabalho – e as “petites mains” – saem da sombra.
Uma bela homenagem a estas profissionais excepcionais.
A silhueta Chanel para o próximo inverno traz muitas peças em sobreposições para enfrentar as temperaturas baixas em grande estilo. A peça forte é a calça 7/8 que sublimada por botas de bico fino e salto baixo.
Mangas curtas desvendam luvas longas e o tweed reina na próxima temporada : bordado de lantejoulas , de plumas ou aplicado de jóias ou… tudo executado com a máxima precisão típica da exceptional Maison Chanel.
Credit Photos: © Benoit Peverelli, © Anne Combaz, © Chanel